Ode a Afrodite



Das poucas coisas que prezo por guardar
No pequeno baú de minha memória,
Teu olhar é o tesouro mais valioso,
Embora ele nunca tenha sido voltado para mim!

Mesmo assim procurei captar cada sensação
E em meio ao misticismo disto
Procurei criar o meu próprio conto de fadas.

Eu não sei o que dizer, o que faço estando perdido no teu olhar?
Fujo, pois isso sempre foi o que soube fazer.
E de tal maneira por não conhecer outra saída se não esta
Fujo e me escondo, pois apenas disto se alimenta a minha ilusão.

Tudo agora me passou como um déjà vu...
É como se fosse um sonho esmaecido pela minha mente confusa.
Não serei o herói e não me ouso a ser antagonista,
Do romance que se desenlaça tendo por epílogo um final feliz.

Deixe que tudo o que eu disse simplesmente se apague
Assim como as luzes da trágica peça realista que acabei de representar!
Do que falei tentarei fazer uma poesia.

Pois das letras extraio a seiva que remedia o meu espírito.
E sem isto... Vou me sentir como sempre me imaginei... Vazio!

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Sobre o autor

“Escrevo pela simples necessidade de sentir meus próprios sentimentos e ouvir meus pensamentos que vagam sem ressonância neste mundo de surdos. Eu escrevo pra tentar compreender a mim mesmo, não para responder questões às quais nunca saberei a resposta.(Roberto Codax)

Roberto Codax. Tecnologia do Blogger.